Rui Dias
É um explorador com a bola nos pés, cuja especialidade são os espaços vazios; percorre os caminhos onde o jogo se concebe e procura levá-lo para zonas onde tudo se decide; assenta na visão ampla de quem vê o jogo do alto de uma torre de controlo e concentra os predicados de um maestro menos requintado, mas com funções mais abrangentes. Gabri Veiga é precioso como intermediário das ideias do treinador, joga de memória (aprende depressa), vive alertando os outros para obrigações previamente estipuladas, mas guarda também armas de um talento individual que introduz imprevisibilidade na aproximação à baliza.
