Rui Dias
A tarde de 1 de outubro de 1976 foi inesquecível. Tinha 13 anos e pedi ao meu pai que me levasse ao Sporting-Beira-Mar, jogo para o qual tinha sido escalado pela chefia de ‘O Século’ – fecharia cinco meses depois. Os verdes e brancos estavam imparáveis: ganharam os primeiros quatro jogos (incluindo um 3-0 ao Benfica na primeira jornada) e praticavam futebol aclamado por todos os quadrantes, referenciado pelo treinador Jimmy Hagan e pelo fabuloso Salif Keita. A vitória foi clara (4-0) e saí de Alvalade deslumbrado: era mesmo possível praticar futebol ofensivo, avassalador, intenso e harmonioso.
