Rui Malheiro
1 Após o triunfo na árdua deslocação ao Estoril, na única série de duas vitórias consecutivas de Martín Anselmi em 12 jogos como treinador do FC Porto, um registo soporífero, André Villas-Boas asseverou com um perigoso “claro que sim” à questão se a receção ao Benfica seria o jogo da época para os dragões, poucos dias após ter certificado a continuidade do treinador para 2025/26. Não foram duas intervenções venturosas de um presidente do FC Porto que, apesar do trabalho hercúleo de reabilitação de um clube com os cofres depauperados, não tem sido particularmente feliz, ao invés do que sucedeu como treinador, a comunicar com o exterior. Desde ter fugido à ideia-chave de que este seria um ano zero para os azuis-e-brancos, tal como fez, em tempo oportuno, o vice Rui Pedroto, ou na forma como escalou expetactivas, após o triunfo na Supertaça, apontado à conquista da Liga Europa e do Campeonato, o que se revelaria letal para Vítor Bruno.