Rui Malheiro
1O adeus do FC Porto à Champions, decidido desde a marca de onze metros, foi doloroso. O desempate por penáltis não é uma lotaria, mas era quase inexequível prever que os dragões abispassem roçar de tal forma a perfeição, principalmente a nível tático e estratégico, ao controlarem e manipularem de forma tão contundente o espaço e o tempo nos cinco momentos do jogo. Um aspeto cada vez mais decisivo no futebol moderno, e que foi crucial para que o Arsenal, o ataque mais realizador da Premier League, só conseguisse realizar 4 remates enquadrados ao arco de Diogo Costa. Tudo isto após 210 minutos de futebol, em que os gunners, ao invés dos portistas, nunca estiveram em vantagem na eliminatória.