Rui Malheiro
1] Tal como antecipamos na edição de terça-feira do Record, a mudança de treinador no Nottingham Forest, que seguia numa série de 10 jogos sem vencer – 7 derrotas –, podia ser ameaçadora. Isto porque a equipa técnica do FC Porto preparou o embate para enfrentar um emblema orientado por Ante Postocoglou, um treinador com um estilo proativo e que privilegia uma abordagem ao jogo em ataque posicional, além de gostar de pressionar alto. Sean Dyche, o terceiro treinador do exercício, é o seu oposto, e Farioli percebeu-o nas pouco mais de 48 horas prévias ao jogo, em que terá visto vários jogos do Everton, o seu anterior clube. Um dos resistentes do velho estilo britânico, Dyche gosta de um futebol direto, fomentando ligações entre os defesas-centrais e o avançado referência e a ativação da velocidade dos extremos, juntando pragmatismo defensivo com o privilegiar de um jogo muito físico, de busca permanente pela conquista de duelos e de segundas bolas, além de apostar fortemente nas bolas paradas em momento ofensivo.
