Rui Malheiro

Rui Malheiro
Rui Malheiro Analista

Jeremias e os fora-da-lei

1] O mercado de inverno esteve perto de ser irrepreensível, no capítulo desportivo, para o Benfica, com consequências positivas a nível financeiro, asseverando as prioridades – o desportivo acima do financeiro, sem perder o equilíbrio do último – estabelecidas por Rui Costa como presidente das águias. As transferências de Hélton Leite – abrindo espaço para André Gomes e Samuel Soares –, Brooks, Diogo Gonçalves, Gil Dias e Rodrigo Pinho, que permitiram um encaixe imediato de 3,8 milhões de euros (mais 3,2 milhões de euros em bónus viáveis), as cedências de João Victor, Paulo Bernardo e Henrique Araújo, a clubes onde poderão jogar com continuidade num patamar alto, e a rescisão com André Almeida, consentindo que o lateral, após 11 anos e meio de ligação às águias, encontre uma hipótese imediata para dar prossecução à carreira, libertaram o amplo plantel às ordens de Roger Schmidt de 9 opções secundárias e terciárias. Como atesta o facto de nenhum dos futebolistas estar entre os 17 mais utilizados pelo alemão. Juntam-se ainda as transferências definitivas de Tomás Tavares, João Ferreira e Conti, encaixando 4,5 milhões de euros (mais 2 milhões em bónus possíveis), a rescisão com Yony González, que prosseguirá o seu trajeto tergiversante no Portimonense, e o acerto de uma nova solução por empréstimo com opção de compra para Seferovic, avançado que rumará ao Celta, após não se ter imposto no Galatasaray. O que permitiu resolver a situação de 5 excedentários, dando sequela à contundente política de redução de ativos – de 65 para 37 futebolistas em duas janelas de mercado – com encargos para o clube da Luz.

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