Rui Malheiro
1] Sem surpresa, Bruno Lage não recorreu ao 4x4x2, que permitiria conjugar Ivanovic e Pavlidis no ataque, na receção ao Fenerbahçe. Sem poder contar com o castigado Florentino – que saltou, na primeira mão, a partir da posição de médio-defensivo, em Amrabat, a unidade mais recuada do meio-campo dos 'canários' –, o treinador do Benfica apostou num posicionamento mais adiantado de Barreiro, à frente de Barrenechea e de Ríos, para cumprir a mesma missão em momento defensivo. Só que Lage, apesar das limitações técnicas e na definição do enérgico luxemburguês, afiançou-lhe uma participação muito ativa em momento ofensivo. No ataque e na conquista de segundas bolas, o que lhe afiançou recuperações após cortes deficientes dos rivais, tremendamente erráticos nesse capítulo, na sequência de uma construção mais longa do Benfica, que superava a pressão individualizada e pouco conectada dos turcos, e a assistência para o golo crucial de Aktürkoglu, ou nos desdobramentos de assalto ao último terço, que abonaram situações de paridade e de superioridade, além de mais presença na área rival, ao contrário do que sucedera na primeira mão.
