O plano perfeito de Mourinho

1] A aposta na titularidade de Tomás Araújo e de Ivanovic, em detrimento de António Silva e de Pavlidis, não ocorreu por acaso. Mesmo sendo Tomás, a larga distância, o central encarnado mais capacitado para arrogar ações de construção e de condução, a premissa capital que levou à escolha de Mourinho foi a de ser também o central mais rápido, mais ágil e mais habilitado para corridas longas. O que possibilita que seja o mais capaz de defender os espaços nas costas e de recuperar em sprint, a que junta perspicácia a obstar os passes que procuram indagar o espaço entre central e lateral. O perfil certo para se impor a Hojlund, um avançado corrosivo no ataque à profundidade, ao coadunar velocidade e potência em distâncias largas com movimentos letais em diagonais de fora para dentro, como a produzir ruturas nas costas da última linha. Algo que o torna mais letal a finalizar em deslocação.

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