Rui Malheiro
O LASK está muito longe de ser um obstáculo acessível para o Sporting num playoff decidido a um jogo, como atesta um arranque de exercício sem derrotas: 4 vitórias, 1 empate, 15 golos marcados em 5 jogos. Para trás, ficou uma época sinuosa, em que a uma primeira metade com retumbante sucesso interno – liderança do campeonato, deixando para trás o Salzburgo, na sequência da melhor série de resultados da história do clube – e externo – triunfo no grupo D da Liga Europa, impondo-se a Sporting, PSV e Rosenborg – se sucedeu uma queda abrupta que conduziu a um final de exercício angustiante. Os alvinegros concluíram a Bundesliga austríaca num dececionante 4.º lugar, falhando o acesso às rondas introdutórias da Champions e o acesso direto à fase de grupos da Liga Europa, e foram eliminados nos oitavos da Liga Europa pelo Manchester United (1x7 no agregado das duas mãos), o que instigou a demissão de Valérien Ismaël, substituído, a 11 de julho, por Dominik Thalhammer, um técnico com um trajeto entre o campo – principalmente no futebol feminino – e a secretaria – como diretor desportivo e coordenador de formação.