Rui Malheiro

Rui Malheiro
Rui Malheiro Analista

Um bicampeão construído de tríades

1) Tendo em conta as 11 primeiras jornadas do campeonato, só com vitórias no bornal, e uma participação notável na Champions, com 10 pontos conquistados em 12 possíveis e uma vitória sobre o Man. City (4-1), o Sporting, que até perdera a Supertaça para o FC Porto, num jogo em que vencia por 3-0 aos 24 minutos, era amplamente favorito a conquistar o almejado bicampeonato que escapava desde a década de 1950. Os leões, até face aos arranques intermitentes de Benfica – 5 pontos esbanjados por Schmidt, substituído por Bruno Lage – e de FC Porto – 6 pontos perdidos em derrotas extramuros ante Sporting e Benfica – eram, a léguas, a equipa que melhor futebol praticava. Porque tinham, de longe, o melhor treinador, em ponto de rebuçado para patamares superiores fora de portas, mesmo não tendo escolhido o TGV correto, e o melhor modelo de jogo, tremendamente rico nos momentos ofensivos e defensivos, na sequência de um trabalho de cinco anos evolutivo e irrepreensível. A ganhar ou a perder. E até na despedida de Ruben Amorim, os leões mostraram de que fibra eram feitos: a perder 0-2 em Braga, e sem Pote, que saiu lesionado aos 26’ e só regressaria na fase final do exercício, o Sporting, com a pujança do seu indomável processo ofensivo, saiu vencedor por 4-2 com 3 golos, 2 assistências e 2 pré-assistências de jogadores que saíram do banco.

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