Sérgio Krithinas
É uma condição humana a curiosidade pelas conversas dos outros. Daí, o sucesso da divulgação dos áudios do VAR por parte do Conselho de Arbitragem, num momento de televisão que, num país como o nosso, gerou mais interesse do que a maior parte dos jogos do nosso campeonato. Foi repetido inúmeras vezes, ouvimos tudo, sem cortes nem edição, e não há razão para duvidar disso, mas esta divulgação pouco acrescenta ao jogo em si ou ao esclarecimento das suspeitas com que as máquinas de comunicação alimentam os adeptos. A esmagadora maioria das intervenções de VAR são corretas e confirmadas depois pela decisão final do árbitro de campo. Mas o diabo está precisamente nos silêncios.