Sérgio Krithinas
Ganhe quem ganhar as eleições do Benfica no dia 25 de outubro (ou 8 de novembro), é seguro que não terá grande paz. É um clube mais fraturado do que nunca, entregue a uns novos estatutos que dão às assembleias gerais um poder quase de gestão que não deveriam ter. O clube é dos sócios e o poder que estes têm deve ser o supremo: o de escolher o rumo para um mandato de quatro anos. De resto, não faz sentido que algumas centenas, mais ou menos organizados, possam ter o poder de fazer cair uma direção com dois chumbos de contas, mesmo que sejam positivas, ou de anualmente ter uma AG para discutir os resultados desportivos, criando desgaste e dificultando a implementação de projetos a médio/longo prazo.