Sérgio Krithinas

Sérgio Krithinas
Sérgio Krithinas Diretor executivo

O preço da má fama

Os clubes portugueses, como quaisquer outros na Europa, dependem do dinheiro da televisão para sobreviver. Dentro de poucas semanas, cumprem-se dois meses de torneiras fechadas por parte da NOS e da Altice, uma verdadeira tormenta para todos os clubes, mesmo com recursos a lay-off e redução ou congelamento de salários. A vida não está fácil para ninguém, mas o esforço de retoma que o futebol profissional está a fazer merecia mais reconhecimento da parte de duas das maiores empresas portuguesas, que fecharam o ano de 2019 com lucros de centenas de milhões de euros. Independentemente dos desamores por Pedro Proença, é difícil entender que a NOS anuncie publicamente o fim de um acordo de patrocínio a mais de um ano do seu final, fragilizando toda a Liga; ao mesmo tempo, é difícil entender que a Altice queira pagar os meses de abril e maio descontando-os das prestações a pagar em 2020/21, esquecendo-se de que terá futebol ‘não orçamentado’ em junho e julho.

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