Quando o Ministério Público faz concorrência ao Transfermarkt, avaliando a cotação de futebolistas e lançando em função disso suspeitas e investigações, o cenário é preocupante. O Benfica que está a ser visado e, só falando nos jogadores a ‘custo zero’, saltam à vista incoerências numa lista onde Caio Lucas ou Victor Andrade, cujos encargos rondaram os quatro milhões, não entram, mas cabe lá Jonas que teve um custo de 1,3 milhões. Ainda por cima, o que se sabe é que, na sequência do alegado inflacionamento de comissões e branqueamento de capitais, as autoridades judiciais consideram o Benfica como lesado. A maior dúvida é a mais simples: lesado por quem?