Vítor Pinto
O Benfica regista um pleno de quatro vitórias com saldo de 6-0 em golos nos primeiros compromissos da temporada. Este arranque de Bruno Lage não assenta em exibições brilhantes, polvilhadas de magia. É fruto da resiliência e da adequação da tática aos recursos disponíveis. O choque é radical em relação aos quatro primeiros jogos da época passada, onde uma derrota (Famalicão) e um empate (Moreirense) custaram a Roger Schmidt o despedimento e propiciaram o regresso de Lage. A diferença é que, nessa altura, o Benfica tinha entrada direta na Champions, e em 2025 prepara-se para uma batalha épica frente ao Fenerbahçe de José Mourinho por esse pote de ouro. Na Amadora, entre a ressaca do Nice e o pesadelo turco, a águia teve estrelinha e salvou os três pontos de penálti.
