Vítor Pinto
José Mourinho executou, frente ao Nápoles, o ‘capolavoro’ como treinador do Benfica. A dimensão da obra-prima tática que vulgarizou o campeão italiano contrasta, porém, com a menoridade dos ajustes de contas no discurso do pós-encontro. Alguém tem de avisar este Special One zangado com o mundo que ainda estava na Turquia e já havia quem por cá, no comentário, se atravessasse pelo potencial de Ríos. Pode haver quem caia na tontice de encontrar ‘flops’ em setembro, sim, mas o tempo coloca tudo no devido lugar. É por isso que até os treinadores que são comunicadores de exceção sabem bem que o relvado é o fiel da balança. A fasquia subiu e, três meses após a chegada de Mourinho, os benfiquistas estão com água na boca. Já era tempo.