Vítor Pinto

Vítor Pinto
Vítor Pinto Subdiretor

Hospital de campanha

As descrições sobre os momentos de terror vividos por adeptos do Sporting no clássico são arrepiantes. O documento jornalístico assinado pelo Filipe Balreira, nesta edição do Record, não pode passar em claro. Nunca vou compreender como é que fica claro que não existem condições de segurança, parte do estádio transforma-se em hospital de campanha com quase duas dezenas de feridos, e um jogo de futebol continua a decorrer como se nada fosse. A quem é que foi comunicado que havia um grande volume de feridos, possivelmente vidas em risco, e quem tomou a decisão de que a bola deveria continuar a rolar? E se o FC Porto voltasse a marcar e nessa altura, por intervenção dos adeptos ou consequência dos danos dos festejos anteriores, um pedaço de vidro temperado de maiores dimensões despencasse para a bancada de baixo?

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