Vítor Pinto
A discussão em torno do FC Porto-Nacional vai centrar-se nas dificuldades dos dragões para manterem o registo perfeito; na grave lesão de Nehuén Pérez; no caricato penálti sobre Samu ignorado por Luís Godinho e pelo VAR Bruno Esteves. Uma pena, porque o notável trabalho de Tiago Margarido passará sem o devido relevo. O perfume tático do Nacional foi impressionante e testou o FC Porto a um nível que ainda não tinha ocorrido na era Farioli, já depois de ter assustado o Sporting até à expulsão de Pablo Ruan. O triunfo chegou de penálti, e neste leque de treinadores sem receio de desafiar Adamastores temos de incluir Vasco Matos e Hugo Oliveira. O prenúncio de passeio triunfal dos grandes, fruto das centenas de milhões de investimento, afinal tem espinhos. Por agora, até o Moreirense de Vasco Botelho da Costa se intromete no pódio.
