Vítor Pinto
A APAF decidiu apresentar queixa contra José Mourinho pelas declarações no final do Benfica-Rio Ave. O organismo agora liderado por José Borges acaba de dar mais um tiro na água. Não há nenhuma arma administrativa para colocar uma mordaça em Mourinho. Em caso de lesão à honra e reputação, a APAF deve atuar. Quando a crítica é à condução do encontro e a Sérgio Guelho não ter “personalidade” para resistir ao VAR Pedro Ferreira, isso é exercício da liberdade de expressão. Não é crível que daqui possa medrar um castigo que resista ao trânsito em julgado, mas ao segundo jogo de Mourinho fica desenterrado o machado de guerra. O estilhaços vão cair em cima do líder do CA, Luciano Gonçalves, e do diretor técnico, Duarte Gomes.
