Vítor Pinto
1 A nova Liga dos Campeões está a ser configurada como um clube de elite destinado a reforçar o peso dos milhões nos cofres dos emblemas mais poderosos, mas a definição das regras de acesso ao modelo que vai arrancar em 2024/25 abriu uma janela de oportunidade que Portugal tem a obrigação de explorar. A grelha de partida será determinada pelo Ranking da UEFA calculado entre as temporadas de 2018/19 e 2022/23. A maior parte do trajeto já foi cumprida e, nesta altura, Portugal encontra-se em 5.º lugar com um coeficiente de 30,400 contra apenas 29,665 da França. Uma vantagem de 0,735 que permite sonhar com a entrada direta de três clubes na tal Super Champions, com tudo o que isso significa em termos de encaixes financeiros monstruosos para os emblemas nacionais que consigam carimbar o acesso, mas também de reconhecimento do potencial da Liga portuguesa numa altura em que a centralização dos direitos televisivos que se perfila no horizonte permite antever um cenário de internacionalização.