Opinião
O português é bom em matemática, especialmente durante o campeonato do mundo de futebol. "Se a Tunísia ganhar à França…", ou "A Portugal basta o empate mas fundamental que ganhe para que não enfrente…". Ou seja, entre uma imperial, dois saltos na cadeira ou no sofá (dependendo se ainda está no local de trabalho ou já no repasto com os amigos), cinco mensagens trocadas no telemóvel e mais uma olhadela nas redes sociais – só não digo um tweet porque ainda não é para todos – os jogos correm, os portugueses fazem contas de somar e subtrair entre grupos, equipas, jogos e já sonham com uma final, ou melhor ainda, com a taça a chegar, loira e luzidia, como a cerveja, ao nosso país.