O protocolo assinado entre a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e a Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), visando que o Passaporte Biológico seja a arma mais eficaz para dar de novo credibilidade a um dos desporto mais populares em Portugal, deve funcionar como o ponto de partida para que todos os agentes da modalidade estejam cientes que a verdade desportiva só pode ser conseguida na competição propriamente dita. E quando se diz agentes, nestes há que incluir forçosamente os patrocinadores, os patrões das equipas. Não podem estes esconderem-se, dizerem que não sabem de nada, quando são os primeiros a darem um murro na mesa, a exigirem resultados seja a que preço forem. Compete também aos patrocinadores, aos patrões, valorizarem os ciclistas, ou seja, pagarem ordenados condizentes com a exigente modalidade, o que em muitos casos não acontece. Compete também à Federação (FPC) fiscalizar quem paga a baixo das regras...ou será que a escravidão ainda existe?
