O entusiasmante jogo veloz dos Lobos faz-nos sonhar com uma surpresa ao nível do que o Japão conseguiu, ao derrotar a África do Sul, em 2015, mas é preciso fazê-lo com os pés bem assentes na terra. A verdade é que qualquer vitória será sempre uma surpresa – mesmo contra a Geórgia, que não vencemos há 23 anos e 18 jogos! –, apesar de a equipa de Patrice Lagisquet já ter provado, frente a seleções como Japão e Itália, que tem toda a legitimidade para sonhar. É preciso, porém, não confundir a beira da estrada com a Estrada da Beira. O futuro e o talento desta geração não podem ser colocados em causa por uma eventual saída sem glória. Aconteça o que acontecer, continuem sempre a fazer-nos sonhar!
