Opinião
Em tempos em que o desporto global enfrenta ameaças cada vez mais sofisticadas - corrupção, manipulação de resultados, doping tecnológico, e erosão da confiança pública - torna-se urgente devolver-lhe o seu princípio fundacional: a integridade. É esse o espírito do Sport Integrity Action Month (SIAM), uma iniciativa da Sport Integrity Global Alliance (SIGA) que, ao longo de novembro, mobiliza governos, federações, clubes, empresas e sociedade civil para colocar a ética e a transparência no centro do jogo.
A integridade, contudo, não é apenas uma questão de regras ou governação. É, antes de tudo, uma questão humana e de saúde. É neste ponto que a TrueClinic encontra a sua missão e o seu compromisso. No desporto de alto rendimento a integridade começa no corpo de um atleta. A forma como um atleta é tratado quando se lesiona, como é acompanhado no regresso à competição, e como são geridos os riscos físicos e mentais da prática desportiva são expressões concretas do respeito pelos valores que o SIAM defende.
Durante demasiado tempo, o atleta foi visto como um mero recurso, um ativo de curto prazo sujeito às exigências do resultado imediato. Hoje, sabemos que essa visão é insustentável - financeiramente, eticamente e socialmente. Um clube íntegro não é apenas aquele que cumpre as regras financeiras ou evita manipulações; é aquele que protege a saúde dos seus atletas, que investe na prevenção e que respeita os limites humanos da competição.
Na TrueClinic, procuramos materializar essa visão: unir a medicina desportiva à ética, a recuperação clínica à transparência, e a gestão de sinistros à responsabilidade social. Gerir um acidente desportivo não é apenas reparar uma lesão - é garantir que a recuperação decorre num ambiente de confiança, respeito e dignidade. Cada atleta que volta a competir em segurança é uma vitória silenciosa da integridade