Opinião
Numa recente incursão ao coração da Ásia Central, desfiz-me em amores e atenção pela opulência mundana e despojada de realeza que dá vibração aos mercados da antiga Rota da Seda. As especiarias, os frutos, as roupas e os víveres sucedem-se para nos seduzir. O mercado anima-se em negociações caricatas. Não há por ali o que não se venda e, no entanto, tudo é bilateral, com barganha obrigatória e jamais com intermediação.