Opinião
Paris há de ficar para sempre nas nossas memórias. Naquele 10 julho de 2016, Portugal sagrou-se campeão da Europa, escrevendo página absolutamente brilhante, cobrindo-nos de glória e arrasando de vez com a ideia de que estávamos fadados a assumir-nos somente como fortíssimos candidatos a… vitórias morais. Mentira. Porque há sonhos que se tornam mesmo reais e, à boleia das espantosas defesas de Rui Patrício e do inesquecível remate de Éder, houve igualmente oportunidade de se fazer justiça ao futebol português, que tem brindado o Mundo com os melhores treinadores, os melhores jogadores e, de vez, uma Seleção que deixou de ser uma soma de virtuosas individualidades e futebolistas de classe ímpar para se exibir como uma verdadeira equipa – a equipa de todos nós.