A crise diretiva na Federação Portuguesa de Judo (FPJ) pode parecer à primeira vista como algo de muito negativo no seio do movimento associativo, que até levou à intervenção da Tutela, alarmada com a preparação dos judocas para os Jogos Olímpicos de Paris'2024, e agora dos tribunais, que, no entanto, pecaram ao deliberar uma decisão muito em cima do acto eleitoral. Mas não sejamos pessimistas com toda esta situação, pois ela advém do próprio crescimento da modalidade, que desde há muito tem combates que extravasam a área dos tatamis. Foi precisamente essa vitalidade que desencadeou reações como nunca se viu em relação a outras modalidades e situações, onde a legalidade é desprezada. Apesar do impasse, estou crente que o judo vai encarar os problemas de frente e resolvê-los, de forma civilizada.