Escrevem os Leitores
Considerando esse propósito podemos refletir e aceitar tal decisão. Recentemente, um estudo publicado na Faculdade de Motricidade Humana em parceria com a Universidade de Castilla-la -Mancha, revela que os portugueses e espanhóis aceitam a candidatura conjunta de Portugal e Espanha ao Mundial 2030, mas ignoram ou desprezam a presença da Ucrania e de Marrocos, respetivamente. Será que se trata de medo ou receio por consequências futuras na economia? Ou simplesmente um estado de orgulho nacional?
Somos portugueses e gostamos de honrar os nossos compromissos internacionais, mas não podemos ignorar as nossas limitações infraestruturais, económicas, turísticas e sociais. Está na hora de aceitarmos esta candidatura, apoiá-la e participar nos seus desafios sociais. Se o problema reside na organização do evento, levantando duvidas sobre o papel de Portugal na receção das equipas, acolhimento de finais/semifinais ou até número de infraestruturas envolvidas. Atualmente, não temos capacidade de ambicionar um evento desta dimensão – sozinhos – cujos impactos são profundos na economia, sociedade e ambiente. Embora sejamos um país ambicioso e apaixonado pelo Futebol, não podemos organizar de forma isolada de um Campeonato do Mundo quando não temos instalações desportivas para o efeito (e não precisamos), temos uma capacidade hoteleira limitada (e com alta lotação), uma economia pequena para suportar os custos diretos e, além disso somos um país sem cultura desportiva. Portanto, somos o que somos e temos que aceitar!
Apesar de 3 jogos estarem previstos para a América do Sul, as sedes principais do Mundial são Espanha, Marrocos e Portugal - onde cerca de 101 jogos de futebol vão acontecer. A licitação por acolher os eventos com maior visibilidade já começou, e nós esperamos que a
Tiago Miguel Ribeiro