Entre pelo design, fique pela dificuldade extrema
Cuphead é uma das surpresas do ano. O shoot’ em up desenvolvido pelos canadianos da StudioMDHR introduz no mundo dos videojogos um estilo que estava perdido no tempo e emulou-o de forma perfeita. Mas, mais do que o espetáculo visual, este jogo é, ao mesmo tempo, uma das experiências mais difíceis que surgiram no mercado. Não pela jogabilidade, mas sim pela quantidade de inimigos que encontram nos níveis normais (que por si só são complicados) e pelos bosses que encontram ao longo desta aventura que pode durar umas largas horas do vosso tempo.
Mas antes de entrar nos meandros, a primeira impressão não podia ser a melhor e o design do jogo é simplesmente fantástico. Uma homenagem à estética dos desenhos animados dos anos 30 que emula de uma forma fiel e que nos recorda de que este estilo é capaz de derivar entre o encantador e o assustador. Independentemente do vosso gosto em termos de videojogos, vale a pena ver Cuphead em ação e se são apaixonados pelos desenhos animados mais antigos da Disney, então nem pensem duas vezes.
E será pela repetição dos níveis que vão notar toda a dedicação que a StudioMDHR teve em retratar esta estética. Tentativa e erro é o nome do jogo porque Cuphead não perdoa: três erros e acabou o jogo. Checkpoints? Não existem. Nesse aspeto, é verdadeiramente "old school". Os bosses, que ocupam cerca de metade do jogo, são visualmente fantásticos e, mais do que um conhecimento das rotinas, exigem também uma capacidade de improviso, uma vez que nem sempre seguem os mesmos padrões.
As boas notícias são que o jogo tem vidas infinitas e, ao longo da nossa viagem, podemos comprar vários upgrades que dão uma ajuda em momentos mais difíceis. O segredo de Cuphead passa por aperfeiçoar os controlos relativamente simples e, ao fim de algum tempo, cometer o menor número de erros possível. Um nível não tem tempo para acabar e, quando derrotam um boss com três formas diferentes, o sentimento de missão cumprida é incrível.
No final é difícil de recomendar. Por um lado, o design é, por si só, um bilhete de entrada fantástico. Por outro, a dificuldade extrema pode afastar muitos jogadores que procuram uma experiência mais acessível. Se têm uma módica curiosidade de o ver em ação e não têm problemas com jogos complicados, experimentem. Cuphead é fantástico e o tempo tratará de o colocar ao mesmo nível de um Contra, um Metal Slug ou mesmo um Gunstar Heroes, no panteão dos grandes jogos deste género.
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