Diogo Peyroteo junta-se ao Sporting: «Quando me ligaram nem pensei duas vezes»

Sobrinho bisneto do eterno goleador leonino é craque de eSports

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Há um novo Peyroteo em Alvalade... mas o jogo é outro

Diogo Peyroteo é sobrinho bisneto do eterno goleador leonino Fernando Peyroteo. Juntou-se ao Sporting, onde será jogador de EA FC na secção de eSports dos leões. O craque de futebol virtual, que alinhava ao serviço do Sp. Braga, destacou o passo dado na carreira nas redes, deixando bem claro que quer continuar o legado histórico da lenda do clube.

"Finalmente posso anunciar que vou representar o meu clube do coração e o clube que sempre sonhei um dia defender. Espero conseguir continuar o legado histórico de Peyroteo", revelou.

Em entrevista a Record, Diogo assume que nem pensou duas vezes quando o telefone tocou: "Quando recebi a notícia... Eu não era para ir para o Sporting esta época, mas foi um processo feito à última hora. E quando as pessoas do Sporting me ligaram, fiquei muito contente e não pensei duas vezes. Abracei logo o projeto, porque é um clube que já acompanho desde miúdo. Ia sempre à bola com o meu pai quando era miúdo e já fui ao estrangeiro muitas vezes acompanhar o Sporting. É um orgulho!" 

Quanto ao peso de carregar um apelido lendário para o universo verde e branco, o jogador de 22 anos rejeita a pressão. Até porque já está habituado... "Já na altura em que jogava à bola, dos 14 aos 18 anos, havia muitas conversas dessas, com pessoas a dizerem que tinha de marcar muitos golos por causa do Peyroteo. E por acaso nunca foi uma coisa que me deixasse com pressão extra. Não ligava muito a isso. E agora também não. Os adeptos que acompanham os eSports vão seguir ainda mais, devido a esta ligação, e sinto que vai ser positivo e poderão até apoiar mais a modalidade, assim como o farão comigo e com o Rafa."

Rafa é, na verdade, Rafael Guerreiro. O outro craque que acompanhou Diogo Peyroteo neste ingresso em Alvalade. Chega proveniente do Famalicão e é um velho conhecido... Mas já lá vamos, porque antes é importante saber como começou esta aventura.

"A minha entrada no mundo competitivo foi feita de modo muito natural. Desde miúdo que jogava PlayStation, especialmente com os meus primos mais velhos, e jogávamos muito FIFA. Entretanto eles começaram no Pro Clubs, eu achei engraçado e juntei-me. Fui desenvolvendo, fui acompanhando o pessoal do 1vs1 e quando jogava com os amigos na escola ganhava sempre. Reparava que era melhor do que eles. Depois, com a entrada no ProClubs as peças juntaram-se e foi tudo muito natural. Comecei a entrar em torneios, conheci pessoas já experientes no meio e tudo seguiu", explicou.

E foi aí que o sucesso começou a bater à porta, com o amigo Rafa por perto, e com uma família que rapidamente entendeu onde isto iria acabar: "A minha mãe não achou muita piaeda, a verdade é essa. O meu primeiro ano foi no Farense e depois representei o B SAD. Ainda estava na escola, por isso não era assunto aqui em casa, porque estudava e jogava nos tempos livres. Logo no primeiro ano a sério, quando fui campeão com o Rafa no B SAD, a minha mãe começou a compreender melhor. Não apoiava muito mas depois entendeu e toda a família apoia. Já conquistei esse respeito."

A passagem por Braga terminou, mas as memórias do antigo clubes permanecem: "Na passagem pelo Sp. Braga fui muito bem recebido, não tenho nada a pontar. Os adeptos que acompanham a modalidade sempre me apoiaram e foi um ano mais ou menos. Não foi mau mas também não foi bom. Foi uma fase de muito crescimento para mim. No ano anterior, no primeiro ano competitivo a sério, ganhei logo a liga. E dei logo o salto para o Sp. Braga. Se calhar não soube gerir expectativas da melhor maneira, por isso foi um ano para me desenvolver e que culminou com a nossa chegada às meias finais da Liga."

Apesar de assumir que a distância temporal que o afasta do seu icónico familiar impedir muitas memórias, Diogo sabe que ter Peyroteo no Cartão do Cidadão o obrigará a um esforço extra nesta nova etapa. E a missão está bem definida...

"Os objetivos num clube como o Sporting são claros - entrar em todas as competições para ganhar. No EA FC é muito difícil. De resto, nunca houve ninguém em Portugal que conseguisse ganhar os torneios todos. Mas se me perguntarem qual é o objetivo principal, ele está bem definido - ganhar a Liga com o Sporting, que depois dará acesso a outras provas lá fora. É esse o grande objetivo da temporada", assumiu.

Para terminar, só falta saber que jogos é que um profissional de EA FC joga. E a resposta está na ponta da língua: "Tenho jogado novo Call of Duty e também jogava GTA. Mas agora estamos todos à espera do novojogo. Gosto de estar no Discord na conversa com o pessoal, não jogo grande variedade. Sem ser o COD e o EA FC 25, alinho em jogos que possibilitem jogar com muito pessoal, para estamos na brincadeira, tipo Among Us."

Por João Seixas
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