Diogo Pombo: «Lá fora, os jogadores profissionais têm inveja da forma como as coisas são feitas em Portugal»

'Tuga810' foi campeão mundial por clubes de FIFA em 2022, ano em que também coroado o Melhor do Mundo no futebol virtual na Globe Soccer Awards. O ano ainda agora começou, mas o desejo deste craque é de fazer ainda melhor

• Foto: Diogo Pombo/Instagram

Diogo Pombo é o porta-estandarte do futebol virtual nacional. Em 2022, subiu ao topo do Mundo com a conquista do título mundial por clubes de FIFA, que culminou com o galardão de Melhor Jogador de Futebol Virtual do Mundo na Globe Soccer Awards. Hoje, em entrevista a Record, 'Tuga810', como é conhecido no mundo dos esports, recorda o ano de grande sucesso que teve, fala da mudança para o Atlético Madrid e perspetiva um 2023 cheio de ambições mas também de sonhos.

O crescimento do futebol virtual em Portugal, a aposta por parte dos clubes e da Federação também em análise.

RECORD - Diogo, 2022 foi certamente um ano muito especial para ti, que culminou com a conquista do título mundial por clubes de FIFA. Fala-me um pouco deste teu ano fantástico.

DIOGO POMBO (TUGA810) - "2022 foi um caricato, no sentido em que foi a primeira vez que eu representei uma equipa fora de Portugal porque sempre joguei por equipas portuguesas. Foi o ano em que eu dei o passo de poder representar uma equipa no estrangeiro. Sucedeu-se a oportunidade de eu ir para Espanha, vivendo cá [em Portugal], mas jogando as competições de Espanha representando os Movistar Riders. Foi algo que me trouxe uma grande alegria, o facto de haver equipas fora de Portugal a querer apostar em mim e no meu talento. Foi muito prestigiante. No caso da competição de 2vs2, o campeonato do Mundo de clubes, estava um bocado receoso porque tinha um colega de equipa que era espanhol. Era a primeira vez que eu ia comunicar com alguém sem ser em português. No entanto, apesar de ter alguma facilidade em comunicar em inglês ou espanhol, nenhuma é a minha língua de origem e tive sempre algum receio. Mas desde que tive os primeiros treinos com o 'Andoni', que continua a ser o meu 'teammate' este ano, senti uma química muito boa, que a comunicação não era nenhum entrave. Obviamente que eu não percebia todas as palavras que ele dizia inicialmente, mas o mais importante percebia. Mesmo não percebendo uma palavra ou outra, ou até mesmo sem falarmos, sempre nos entendemos muito bem. Foi então que senti que podíamos fazer uma época muito engraçada em termos de desempenho. Nos qualificadores do eFIFA World Cup na nossa região, Portugal, Espanha e Holanda, fomos sempre os melhores e isso foi muito gratificante. Demonstrava que o nosso empenho e dedicação nos treinos estava a dar resultados. Nos playoffs também fomos os campeões da nossa região. Lembro-me perfeitamente: ainda estávamos na fase de grupos, a meio da jornada, e já sabíamos que íamos passar em primeiro. Ganhámos todos os jogos. Ganhar o Campeonato do Mundo foi uma sensação muito, muito boa. Acho que foi algo merecido, não querendo também menosprezar as outras equipas, que eram muito boas, mas a nossa consistência foi uma espécie de bola de neve e tudo acabou por correr bem durante essa época."

O crescimento do futebol virtual em Portugal, a aposta por parte dos clubes e da Federação também em análise.


Por Sérgio Magalhães
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