Salto de qualidade cinematográfica é notável, mas há espaço para crescer e aproveitar, sobretudo no Modo 'Be A Pro'
Os Desportos de Inverno não são propriamente uma grande paixão dos portugueses - e há muitas razões que ajudam a explicar o porquê, ora seja pela localização geográfica do nosso território nacional, ora pelo excelente clima mediterrânico que temos por cá -, mas temos certamente algo em comum com o povo norte-americano: gostamos de desporto. Ponto. E quem nunca teve uma insónia e deu por si na televisão a ver um jogo da NHL? Acreditamos que teremos muitas respostas positivas desse lado do ecrã.
E é com este ponto de partida que vamos iniciar a nossa análise ao NHL 26, o mais recente videojogo da franquia da EA SPORTS, cuja data de lançamento está agendada para esta sexta-feira, dia 12 de setembro. Tendo por base o facto de não sermos propriamente grandes fãs de desportos disputados na neve, não acompanhamos esta franquia como certamente fazemos com outras da EA SPORTS. Mas temos sempre algo a dizer. Seja de positivo ou de negativo.
Comecemos pelo positivo e pelo nosso Modo favorito: Be A Pro. É, sem sombra de dúvidas, a galinha de ovos de ouro da franquia NHL. Se estivéssemos a falar de ciclismo, poderíamos comparar Be A Pro com a subida ao Angliru, nas Astúrias, etapa rainha da Vuelta e que há poucos dias teve um ciclista português como vencedor, de seu nome João Almeida.
A verdade é que NHL continua a demonstrar os mesmos problemas das edições anteriores: falta de profundidade e de conseguir criar uma imersão completa a quem joga, a quem compra o jogo com o objetivo de realmente se divertir e desfrutar. Mas, antes de irmos aos pontos negativos em Be A Pro, queremos salientar o que encontrámos de positivo. A nota de destaque vai claramente para a qualidade gráfica. Aqui, podemos dizer que a EA SPORTS deu claramente um passo em frente: está mais elegante, mais cinematográfico e nota-se claramente a tentativa da marca em deixar o jogo graficamente mais perto dos patamares de outros títulos de sucesso, como FC 26 ou o Madden NFL 26.
Contudo, existem pontos menos positivos, e vamos falar agora deles. Falta profundidade na forma como cada jogador pode extrair o máximo deste modo. Há narrativa, mas as cutscenes são repetitivas - com o tempo é fácil perceber que não existe muita variabilidade -, os rankings de draft não correspondem ao desempenho real e nem mesmo as escolhas in-game, como as tuas respostas nas conferências de imprensa parecem ter qualquer impacto no futuro. Qualquer jogador de Be A Pro, um Modo Carreira, quer estar na pele do atleta e é aquilo que NHL 26 peca um pouco. Falta substância a um Modo com tanto espaço para crescer e aproveitar, tal como uma criança numa cama King Size.
Esta foi a grande aposta da EA SPORTS para NHL 26. A jogabilidade está melhorada em todos os níveis e aproxima verdadeiramente a experiência. O facto de este ser o segundo jogo da série apenas disponível para as consolas de última geração faz com que NHL 26 consiga extrair ao máximo o hardware e levar a experiência de jogo a um outro patamar. Destaque para o realismo no gameplay e para os detalhes, sobretudo em que tudo o que envolve gelo - a nossa superfície rainha em NHL 26.
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