O sonho de muitos retrogamers foi cumprido: a PlayStation Classic chega a 3 de dezembro e nós já a experimentámos. A avozinha da Sony rejuvenesceu e está aí para as curvas com 20 jogos que prometem remeter-nos para as memórias dos bons velhos tempos.
Foi no Nostalgica - Museu dos Videojogos, em Linda-a-Velha, que ficámos frente a frente com a pequena mas linda consola da nossa infância. Está tão bela como a velhinha PSX - que de resto estava bem perto para comparação - mas bem mais singela em termos de tamanho (mais pequena ainda do que a PS One).
Bonitinha
Os comandos são, no entanto, iguais aos originais. Há muito tempo que não pegávamos nuns tão leves e a primeira impressão, mesmo que já soubéssemos da sua ausência, foi procurar… o analógico. É como conduzir um carro automático quando não estamos habituados: o pé vai à procura da embraiagem inexistente.
A PlayStation Classic tem três botões, tal como a mãe. Um para ligar e desligar, outro para voltar ao menu de jogos e um terceiro para… trocar de disco. Obviamente no sentido figurativo, assim que um jogo nos peça para inserir o disco 2.
Os comandos encaixam através de portas USB que ficam bem disfarçadas e por cima destas estão as ranhuras para os nossos queridos cartões de memória, que no entanto são como os discos: virtuais. Na parte traseira da consola há a entrada de alimentação e uma saída HDMI. Há ainda uma tampa de um compartimento de utilização desconhecida.
Assim que ligamos a PlayStation Classic, surge o logo da Sony e o som de sempre. Segue-se o menu de jogos, com as capas dispostas em círculo. Cada jogo tem ao lado o nome, estúdio, ano e número de jogadores, tudo em bom português.
Andando para baixo, surgem mais quatro opções no menu: definições (como proteção de ecrã, idioma…), guias (equivalente a ajuda), cartão de memória (apenas com opção de limpar o conteúdo) e ponto de continuação (os saves de cada jogo).
Basta selecionar um jogo para este iniciar na televisão, com o famoso símbolo PS a vermelho, amarelo, verde e azul. Para sair de um jogo para o menu raiz é necessário pressionar o botão na consola e logo depois é-nos perguntado se queremos gravar o ponto de continuação.
Os jogos
Experimentámos todos os 20 títulos disponíveis. Uns trazem mais memórias do que outros; uns adaptam-se melhor do que outros aos tempos atuais; mas todos, à sua maneira, prometem voltar a ter fãs na PlayStation Classic.
O primeiro que experimentámos foi Grand Theft Auto, muito pelo carinho pela saga que a Rockstar nos tem cultivado. No entanto, ficou a sensação que passaram demasiados anos e que não estamos preparados para recuar assim tanto no tempo.
Ao contrário, em Rayman é possível que nos tenhamos esquecido de que estávamos a jogar um título com 23 anos. A jogabilidade mantém-se atual e não engana: será um dos mais jogados nesta consola retro.
Na mesma onda está Tekken 3. É o tipo de jogo que não passa de moda e com gráficos bem aceitáveis, que a dois jogadores se tornam facilmente viciante.
Entre títulos mais 'low profile' como Intelligent Qube e outros de renome, como Metal Gear Solid, cada um guardou intacta a magia da primeira PlayStation, cabendo agora aos jogadores saber interpretá-la no tempo.
Destaque ainda para a diversão em grande velocidade em R4: Ridge Racer Type 4 ou para a história comovente de Oddworld: Abe’s Oddysee, que há uns tempos até mereceu honras de estado aqui no Record Gaming.
Veredito
Haverá sempre quem diga que faltou um ou outro título da nossa infância e é verdade que o facto de não estar nos planos da Sony a inclusão de mais jogos pode pesar no momento de despender 100 euros. Mas esta era definitivamente uma iniciativa que se impunha no mundo retro e está bem conseguida, honrando a bom nível a primeira consola da PlayStation com a qual tantas horas passámos.
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