Já testámos o mais recente equipamento da Sony e não escondemos nada
É oficial! A segunda geração do PlayStation VR chegou e estamos aqui para revelar tudo aquilo que sentimos nesta nova fase do Gaming associado à Realidade Virtual. E há sempre algumas questões muito pertinentes quando a conversa passa por esta nova forma de ver o mundo e também os videojogos.
Podemos começar pelas questões associadas ao desenvovimento da tecnologia, pelas potencialidades da mesma e até pela forma como cada equipa que desenvolve jogos VR encara a missão que tem pela frente. E podemos também destacar que na primeira geração deste tipo de dispositivos algumas pessoa sentiam-se 'mareadas' e meio indispostas. E também podemos destacar que é necessário ter algum espaço para jogar. E que algumas vezes a sensação de imersão é completa e noutros momentos nem tanto.
O meu desafio para esta crónica é deixar para detrás das costas todas estas questões que considero ultrapassadas. Encaremos os PSVR 2 da seguinte forma - são um equipamento desenvolvido para nos dar a verdadeira sensação de realidade virtual e nos colocar literalmente no centro da ação, sejam jogos mais infantis e dedicados aos mais novos, sejam experiências imersivas e vanguardistas, algumas delas até relacionadas com documentários e cinematografia.
Ou seja, já todos sabemos que algumas pessoas se vão enjoar, já sabemos que quando estamos no meio de uma batalha numa nave espacial, sentir o fio a roçar na perna nos faz deixar de acreditar que 'estamos' mesmo lá, e também sabemos que os 600 euros necessários para colocar as mãos no equipamento são complicados de deixar sair do bolso. Mas o Gaming, como o Airsoft, a dança Jazz, as futeboladas de domingo ou o Zumba, são opções que cada um de nós coloca na sua vida. Porque gosta...
E eu gosto muito de videojogos e de experiências vanguardistas em VR. Por isso, depois de testar tudo o que havia para testar neste equipamento, acho que a Sony deu um passo de gigante e transformou os PSVR numa arma de entretenimento muito relevante para os tempos que vivemos.
O grau de imersão é ainda maior do que no equipamento antecessor, uma vez que há duas novidades de destaque. O PlayStation VR2 tem quatro câmaras na parte frontal que atestam o espaço à nossa volta. Isso faz com que não exista necessidade de ter uma câmara montada à nossa frente e só isso já é algo muito positivo. Depois, o capacete só tem um fio, que é ligado diretamente à consola, ao contrário da 'molhada' que nos acompanhava antigamente.
Colocar tudo a postos também passou de tarefa hercúlea para uma brincadeira de meninos. Em poucos minutos conseguimos colocar tudo operacional e podemos finalmente entrar num novo mundo. Horizon: Call of the Mountain, Moss ou Star Wars: Tales from the Galaxy's Edge foram alguns dos jogos que não resisti a colocar como prioritários. Mas houve muitos outros...
Os novos comandos passaram também no exigente teste de qualidade. São ergonómicos, ajudam a uma jogabilidade mais intuitiva e em alguns dos títulos VR já disponíveis, ajudam e muito e sentir que estamos ainda mais dentro do jogo. E é isso que se pede, basicamente... Mesmo que, algumas vezes, venha o tal enjoo maroto e seja preciso colocar as coisas em pausa um pouquinho.
O interface de utilizador é uma das notas de destaque. A Sony apostou forte neste particular e depois da inovação bem patente no DualSense Edge, voltou a incorporar um dispositivo no interface nativa da consola com muito sucesso. tudo se torna mais fácil, mais rápido e muito mais efetivo.
Resta ainda destacar que uma das maiores evoluções é mesmo o 'eye-tracking', que ajuda muito a toda a dinâmica. Tudo passou a estar ajustado à posição dos nossos olhos e isso deixa tudo mais real e fluído. Uma verdadeira nota 10 para a Sony.
Como sei que desse lado estão ávidos pela resposta sacramental à pergunta mágica - "Devo ou não comprar?" - aqui está o fecho desta crónica: quem gosta verdadeiramente de videojogos não pode deixar de experimentar um bom dispositivo de VR em consolas. E nisso os PSVR2 são os melhores.
Foram desenvolvidos para PS5 e, por isso, para os ter é necessário juntar a consola aos óculos, o que pelos meus cálculos custa qualquer coisa como dois rins e uma mensalidade do colégios das crianças. Mas a vida é feita de decisões. Há quem fume dois maços de tabaco por dia e se queixe do preço do pão. E há quem se queixe dos valores dos dispositivos de VR e gaste rios de dinheiro para ir ver 22 homens de calções a chutar uma bola. Cada um deve investir o que tem onde quer.
E quem ama videojogos vai investir nos PSVR2. O resto... é conversa.
PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC, Amazon Luna e Nintendo Switch 1 e 2
Alan Wake II, Goat Simulator 3 e Cocoon fazem parte da lista
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Já disponível para todos os jogadores
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