A nossa análise ao novo jogo da Arrowhead Game Studios, em parceria com a PlayStation
Helldivers 2 chegou com pompa e circunstância. O facto de o jogo ter uma perspetiva do ponto de vista do jogador na terceira pessoa, algo que não existia no seu antecessor, acrescentava alguma expectativa junto da comunidade que aguardava pelo lançamento do jogo desenvolvido pela Arrowhead Game Studios. Mas vamos ser claros - até porque não estamos aqui para iludir ninguém -, não testámos o primeiro Helldivers, então a nossa experiência e tudo o que será relatado nas linhas seguintes dirá apenas respeito à nossa perceção deste Helldivers 2, abordando, claro, algumas alterações que foram sendo comunicadas e até discutidas semanas antes do lançamento do jogo.
À primeira vista, o Helldivers 2 tinha tudo para ser um excelente jogo para adicionarmos à nossa extensa lista de FPS. Apesar de encontrarmos alguma dificuldade em escolhermos os gráficos mais adequados para o jogo rodar com alguma suavidade - embora perdendo qualidade visual -, a experiência que tivemos no tutorial deixou-nos com água na boca, na medida em que estávamos empenhados em saber como poderia o jogo desenrolar-se em termos de narrativa e até mesmo de história e jogabilidade mais complexa. Uma vez completado o exame de aprovação do nosso recruta, tivemos de personalizar o nosso soldado e escolher uma nave. Sim, a primeira experiência que temos com o jogo - excluindo os primeiros passos dados no tutorial - leva-nos diretamente a assumir o comando de uma nave, onde podemos gerir, entre muitas outras coisas, o arsenal que temos a nossa disposição.
Num painel central colocado numa espécie de comandos de operações, podemos encontrar, com recurso à tecnologia existente e ao Sistema de Controlo de Terminids (o nosso inimigo durante nesta luta entre humanos e extraterrestres), os locais onde é necessária a nossa intervenção enquanto membros de uma força de elite que está determinada em eliminar todas as ameaças à existência humana. Uma vez selecionado o nosso destino, colocamo-nos numa cápsula e viajamos até ao local escolhido. Desde logo, a primeira impressão com que ficamos é que demoramos uma eternidade entre o processo de iniciar e terminar a viagem. Dá a sensação que a cápsula nunca mais chega (se calhar tivemos a perceção errada, talvez). Enfim. Uma vez em solo 'inimigo', somos bombardeados com uma série de informações que, à vista de um utilizador/jogador inexperiente, tornam a experiência cada vez mais confusa e difícil de gerir. A verdade é que, entre os vários sobressaltos, lá conseguimos completar a nossa primeira missão, mesmo à justa, no que ao tempo estipulado pela 'crew' diz respeito, mas o dever foi cumprido. (Ufa, afinal somos mesmo Helldivers!).
Foi então momento de repetir todo o processo e perceber até onde poderíamos ir selecionando novos lugares a expurgar todas aquelas criaturas que existem nos mundos próximos aos Planetas Barreira. A nossa segunda missão foi claramente um êxito, uma vez que finalmente nos apercebemos que tínhamos a possibilidade de pedir reforços ou outro tipo de ajudas - como armamento e suplementos - através de um simples comando num 'pad' (não queiram imaginar a quantidade de maratonas que fizemos porque não tínhamos balas para exterminar os insetos que, por esta altura, já tinham formas e velocidades diferentes das primeiras versões que defrontámos). Entre os vários sustos, e um soldado atleta que mais parecia a 'nossa' Rosa Mota de tanto correr, lá conseguimos completar a segunda missão. E foi aqui que nos apercebemos que, talvez, o jogo não tivesse muito mais para oferecer no ponto de vista da narrativa e da história que prende qualquer jogador mais fanático por este mundo do gaming e dos videojogos. Ainda assim, há que sublinhar o excelente trabalho de som e gráficos que a Arrowhead Game Studios, apoiada pela PlayStation, fez neste Helldivers 2. Em momentos de absoluto aperto, a trilha sonora eleva os níveis de stress para mil. Por isso, não se esqueçam de estarem o mais 'zen' possível quando quiserem experimentar este jogo.
Em suma, batalhas intergaláticas contra insetos de proporções humanas e conquistas de espaços e mundos não é propriamente um estilo de jogo que - e agora escrevo mais a título pessoal - me prenda e apaixone. Mas um FPS será sempre um FPS, e uma boa forma de passar um bom tempo com amigos, sim porque o Helldivers 2 permite uma team-up de até quatro jogadores. Não faltará camaradagem na luta pela paz entre os planetas!
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