PES 2012 no caminho da liderança

O jogo está mais límpido, mais fluído e, muito importante, mais acessível

PES 2012 no caminho da liderança
PES 2012 no caminho da liderança

Ponto prévio: Uma vez que ainda só tivemos acesso à demo de "FIFA 12" que podia ser descarregada na PlayStation Network, não seria justo partir de imediato para comparações com "PES 2012."

Esclarecidos quanto ao ponto que habitualmente dá direito a polémica, avancemos então para meia dúzia de considerações sobre a mais recente instalação do simulador de futebol da Konami. E a primeira dessas considerações passa por dizer que o jogo está mais acessível e mais escorreito do que a edição do ano passado.

As mexidas na IA proclamadas pela Konami podem ter oferecido maior consistência defensiva (meio-campo mais preocupado em auxiliar o quarteto defensivo), mas como também houve evolução no acompanhamento das jogadas de ataque, o equílibrio entre as duas situações acaba por ser... benéfico.

Há algumas novidades que têm (devem) ser aprendidas e praticadas no modo "Treino" -- principalmente o "Teammate Control" --, ao mesmo tempo que a lógica de jogo de equipa está agora mais em foco do que as habilidades com os craques.

No cômputo geral, pareceu-nos que o jogo está mais límpido, mais fluído e, muito importante, mais acessível. O que é, convenhamos, o mais importante, porque este género de jogos começa perigosamente a parecer-se com uma qualquer investigação científica sobre, diria, as viagens espaciais. E não é esse o objetivo de um... jogo.

Adiante, apenas para mais uma ou duas considerações. Faltam licenciamentos oficiais e dizer-se que está lá a Liga Portuguesa é a mesma coisa que dizer que Irina Shayk está entre o "público" que aparece nas partidas do Real Madrid. Ou seja, faz de conta. Benfica, Sporting e FC Porto dão corpo a uma competição onde o resto dos clubes e jogadores é apenas invenção. Podemos editá-los, mas haverá pouco quem tenha paciência para tal.

Última referência para o modo em que podemos ser treinadores ou acompanharmos a carreira de um jogador. Sequências cinemáticas irrelevantes e pouca ação acabam por desmotivar. Por outro lado, e mesmo com a hipótese de escolhermos o local exato onde queremos que um jogador atue, a gestão da equipa continua pouco... "user friendly".

A ação, essa, está ao nível (alto) que a Konami sempre conseguiu expressar. Até na maior luta pela posse de bola. Tudo somado, sai um 17 na nossa classificação de 0 a 20. Há versões para todas as plataformas, incluindo as móveis como o Ipad ou Iphone.

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