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Os jogos de corridas estão presentes praticamente desde os primórdios do gaming. A adrenalina e a possibilidade de, ainda que virtualmente, conduzirmos algumas máquinas de sonho fazem com que títulos como Super Hang-On tenham tido grande sucesso à escala global.
Especialista em arcade, a Sega inundou os salões de jogos em 1987 com a velocidade vertiginosa das motos na sequela do também anteriormente bem-sucedido Hang-On. Em 1989/1990 o jogo chegava às consolas, nomeadamente à Mega Drive
Em Super Hang-On tudo era apelativo: as cores, a ação, a competição. Tudo isto era ligado de forma perfeita pela banda sonora enérgica polvilhada com doses simpáticas de rock (limitado, claro, à consola 16-bit), das quais já falarei melhor mais adiante.
O jogo dividia-se em dois modos que o jogador era convidado a escolher logo no arranque: arcade e original. O primeiro dispensa apresentações: competição pura e dura, ganhar ou perder, numa batalha em que, mais do que os restantes rivais em pista, o maior adversário era o tempo em contagem decrescente. O objetivo era chegar ao fim de cada etapa antes que o relógio parasse e assim ganhar mais tempo para a etapa seguinte. Um despiste numa curva mais apertada podia, assim, deitar tudo a perder.
No outro modo a coisa era mais séria e… profissional. Como no mundo real, o dinheiro era quem mais ordenava dentro da cidade de Super Hang-On. Consoante os nossos resultados na estrada, podíamos conquistar o coração (e a carteira) dos patrocinadores e assim aprimorar a nossa menina de duas rodas junto do nosso mecânico. Isto tudo sempre de olho na concorrência.
Neste modo existia a possibilidade de gravar o nosso progresso através de uma pouco funcional chave de 28 caracteres que tínhamos de apontar num papel. Dava trabalho, mas a verdade é que o poder de gravação naquela época era algo que nos enchia de felicidade.
Em prova, a nossa moto atingia velocidades de 280 km/h em aceleração normal e, quando lá chegasse, permitia-nos ligar uma espécie de turbo. O fogo que saía pelos escapes elevava o ponteiro até aos 324 km/h, mas também aumentava exponencialmente a probabilidade de provarmos a dureza do asfalto ou, pior, de uma qualquer árvore.
Intemporal
Super Hang-On marcou uma geração de pilotos de trazer por casa e a prova disso é que o jogo teve aparições em videojogos recentes, como alguns da série Yakuza, onde podemos jogar este clássico das corridas.
Mas o jogo também perdurou através da sua banda sonora, que ainda hoje é trabalhada por quem sabe em redes como o YouTube. Quem quiser matar saudades pode procurar covers muito bem conseguidos das principais melodias do jogo e ficar de lágrima no olho.
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