Futebolistas insistem em ficar no armário

O Mundo evolui e a comunidade LGBT+ ganhou espaço, colocando na agenda mediática um tema que muitos prefeririam manter escondido. Contudo, o universo do desporto-rei continua a ser um espaço machista e tóxico que não permite que todos assumam as suas opções de forma livre e vivam sem medo das opiniões alheias

A homossexualidade no futebol é um tema que continua escondido por debaixo de um pesado manto de silêncio e que poucos ousam abordar. O desporto-rei é um universo onde o preconceito e a homofobia são reais e, talvez por isso, é quase impossível que um futebolista profissional assuma a sua sexualidade sem reservas. São poucos os casos de jogadores que declararam ser gays e a grande maioria dos que o fizeram só tiveram coragem de se assumir no final da carreira, quando já pouco teriam a perder em termos de mediatismo e eventuais compromissos publicitários. Até porque na memória de muitos está ainda Justin Fashanu, jogador inglês que assumiu a homossexualidade em 1990 e acabou por não aguentar a pressão social, cometendo suicídio.

Por João Seixas
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