Depois de Berlim, em 2019, este escriba repetiu a aventura num percurso duro mas inesquecível
Após a estreia em Berlim’19 fiquei com a firme convicção que tinha que voltar a fazer os míticos 42,195 quilómetros, uma ideia que não esmoreceu com as privações impostas pela pandemia de Covid-19. Uma vez que tinha mínimos para Boston decidi, em conjunto com o grupo de amigos com quem treino, tentar a sorte na mais famosa corrida de longa distância a nível mundial que já se realiza desde 1897. Depois de uma série de imprevistos, com uma ligeira lesão muscular e Covid-19 pelo meio, lá estive em Hopkinton no passado dia 18 para a partida da minha segunda Major. Não sem antes ter vivido uma situação digna dos 'Apanhados'. Apesar do arranque do meu grupo estar marcado para as 10h25, o despertar foi muito cedo pois o pequeno-almoço era às 6h15 e havia um autocarro – daqueles amarelos enormes das escolas americanas – para apanhar às 7h30. Ora, como estava muito frio (2 graus), foi necessário vestir roupa extra para ir despindo até à linha de partida. Até aqui tudo certo, o problema foi mesmo na última fase... quando chegou a hora de deitar fora as calças de fato de treino. Já com aquele formigueiro na barriga, nem reparei que os meus calções de corrida tinham ido agarrados às calças para dentro de um saco (a roupa é depois distribuída por quem precisa). O que me safou foi que o Apolo, um dos meus companheiros de aventura, ficou a apertar os ténis e esse compasso de espera permitiu-me detetar o lapso embaraçoso, mas que provocou umas valentes gargalhadas que se alastraram a mais corredores que se aperceberam da minha distração. É que foi mesmo por um triz que não atravessei oito cidades de Massachusetts a correr de boxers. Bom, reposta a normalidade em termos de equipamento era tempo de ir para o bloco 1 da segunda vaga. "Depois disto a prova só pode correr bem", pensei enquanto me concentrava, como que a tentar esquecer-me que teria pela frente um dos percursos mais duros do Mundo devido às quatro colinas, que culminam na célebre ‘Heartbreak Hill’, cujos 600 metros de subida, por volta dos 32 km, quebram mesmo o coração e as pernas, mas nunca o ânimo.
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