Cerca de um ano depois da primeira presença pública, o Rafale está pronto para entrar no mercado e assumir posição de topo na rejuvenescida gama Renault, desenvolvida a partir do conceito ‘Renaulution’.

Destinado a competir na categoria dos SUV Coupé do segmento D (preço a começar nos 45.500 euros), o Rafale vai buscar inspiração ao passado da marca da aeronáutica - ligação ao Caudron-Rafale de 1934, avião de competição - e representa também o caminho que a Renault vem traçando nos últimos tempos. Em termos de tecnologia, personalidade a bordo e utilização de motorizações modernas e alinhadas com a ‘mobilidade verde’.

Construído na fábrica espanhol de Palência, este SUV Coupé assenta na mesma plataforma (CMF-CD) que serve o Austral e o Espace e com eles partilha elementos como o ‘cluster’ em ‘L’ invertido que agrega painel de instrumentos e ecrã tátil de comando do sistema de infoentretenimento OpenR-Link. A estética, a pose e as intenções fazem a diferença para os outros ‘companheiros’ desta ofensiva Renault.

O trabalho dos ‘designers’ resultou num automóvel de linhas pujantes, elegantes na forma como o tejadilho ‘cai’ para secção traseira - de aí a designação ‘SUV Coupé’. A assinatura luminosa na dianteira, as laterais esculpidas e a devida altura ao solo completam o exercício. Reforçado depois no interior, espaçoso, onde ao já referido elemento elemento tecnológico devem juntar-se os materiais sustentáveis, os bancos desportivos a solução encontrada nos lugares traseiros e a presença de tejadilho de vidro (‘Solarbay’) com quatro ‘acertos’ para a luminosidade.

Os 32 sistemas de assistência à condução (ADAS) demonstram o compromisso da Renault com a segurança e são controláveis (cinco em simultâneo) através de botão na esquerda do volante. Neste ingresso no mercado o Rafale é proposto com motorização ‘full-hybrid’ (ver outra peça) e esgrime ainda o sistema de som da Harman Kardon desenvolvido em colaboração com Jean-Michel Jarre ou a ligação (literal) com a Google para a navegação e atualização remota.