Capitão dos Cinco Violinos, Um dia (em 1997) decidiu explicar por que motivo recebeu a Taça de portugal (1947/48), foi passeado em ombros e, a caminho das cabinas, atirou as chuteiras para as bancadas
Quando entrou na reta final da existência, Álvaro Cardoso era tido como um homem rude, arisco no relacionamento com os jornalistas e pouco disponível para qualquer solicitação mediática; exercia, afinal, o direito de estar em paz no seu canto e não opinar sobre o dia a dia do pontapé na bola ou de meter-se na vida do Sporting, clube do qual será figura eterna. Há 20 anos, no cinquentenário de um período intenso da Seleção Nacional, chegara a hora de testar até que ponto o capitão da equipa dos Cinco Violinos (e de Portugal), aos 83 anos, aceitaria desvendar as memórias desse tempo. Disse que sim, marcou o dia, a hora e o local: seria em sua casa, na Lapa. A noite, passada com Jesus Correia (1924-2003), foi longa e inesquecível (Vítor Cândido, tu és testemunha…): falou sobre o desrespeito da FPF nas vésperas do jogo com a Inglaterra (0-10); da rebelião dos jogadores, ausentes do banquete a seguir ao jogo; dos duelos com Rogério Pipi; do prestígio e da responsabilidade que era ser capitão de uma das melhores equipas da história; do orgulho de ter jogado com Peyroteo e da admiração que sentira por Eusébio. E foi minucioso nas explicações sobre o castigo de um ano imposto na sequência da goleada com os ingleses.
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