Scopelli, treinador do Belenenses 1972/73, vice-campeão nacional, colocou Quaresma, central de toda a vida, no meio-campo. E não se coibia de fundamentar a opção a todos quantos não a entendiam.
Quando me deslocava ao Restelo, guiado pelo meu pai, o ‘Velho’ era denominador comum dos diálogos entre adeptos. Um dia perdi a vergonha e perguntei-lhe quem era tão importante criatura para estar no centro de todas as conversas. "É o Scopelli, o treinador", respondeu, esboçando sorriso de comiseração perante a minha dúvida e a obsessão dos outros. Certa manhã, lá estava D. Alejandro rodeado de adeptos, falando-lhes como se fossem jogadores prontos a entrar em campo. Não percebi o conteúdo e voltei a perguntar: "O que está ele a dizer?" A resposta não terá sido de todo convincente para um miúdo de 9 anos: "Está a dizer por que razão pôs o Quaresma a jogar no meio-campo." O capitão era um defesa-central de toda a vida e então, como centro-campista, tinha até chegado à Seleção. O que parecia loucura foi, afinal, uma decisão de grande alcance futebolístico.
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