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As Novablast marcaram um antes e um depois na estratégia da ASICS e, após lançar a terceira versão, a fasquia que a marca japonesa colocou foi elevadíssima. Aquele modelo, aquelas Novablast 3, rapidamente conquistaram corredores um pouco por todo o mundo e terão sido, muito provavelmente, o maior caso de sucesso da marca no passado recente. Venceram prémios internacionais, foram reconhecidas como as sapatilhas do ano (nós para aqui tendemos a concordar) e fixaram uma fasquia elevadíssima... e perigosa.
A missão da ASICS era exigente e a resposta... é difícil de explicar. As Novablast 4 não estão melhores ou piores. Estão simplesmente diferentes. Perderam uma coisa, ganharam outra. Numa análise fria, continuam a ser umas sapatilhas de topo, mas vão agradar menos a uns e mais a outros.
Passemos a explicar: talvez pela migração para a espuma FF Blast+ Eco, as Novablast 4 sentem-se menos responsivas. Mas sentem-se também mais estáveis e amortecidas. Isso faz com que sejam menos interessantes para treinos rápidos que, por exemplo, exijam mudanças de ritmo constantes; mas faz com que sejam muito boas para a longa distância a um ritmo mais ou menos forte. Porque elas continuam a ser responsivas. Só estão é menos um bocadinho...
Passando à frente essa consideração, tudo o resto está melhor e vai certamente agradar a todos. As sapatilhas globalmente estão mais confortáveis. Tanto pelo seu interior espaçoso QB, como também pela nova malha utilizada, que apresenta uma textura mais suave ao toque e promete uma boa respirabilidade - promete, porque com este frio não conseguimos propriamente testar isso. Na zona superior, a língua continua a apresentar um formato diferente do normal e, ao seu bastante fina, não causa grandes problemas.
Mas e esta sola...?
Quilómetro 15 da Maratona de Lanzarote. Cai aquela chuva miudinha no passeio marítimo e molha todo o chão. No asfalto, as Novablast 4 não enfrentam qualquer problema. No piso de ciclovia, também não. Mas quando vamos para uma espécie de calçada... parecia patinagem! Não estávamos nada à espera disto. Da chuva numa ilha onde raramente chove como Lanzarote. Da falta de tração de umas sapatilhas que, na sua terceira versão, tinham também esse handicap. Pensámos que isso ia ser melhorado, mas comparando um e outro... a resposta é a mesma. Negativa, no caso. Mesmo assim, este será, feito o balanço, o único ponto menos bom destas Novablast 4. Isto colocando, claro, em consideração aquelas mudanças de resposta e categoria que falamos acima.
O que não mudou foi o preço. E que bem que isso se agradece! Numa altura em que todas as marcas decidem adicionar uns euros ao preço a cada evolução, a ASICS decidiu manter-se nos 150 euros da versão anterior. Um preço que acaba por ser bem interessante para umas sapatilhas que são pau para (quase) toda a obra.
A fechar, somente um apontamento sobre as especificações técnicas. As Novablast 4 pesam agora 260 gramas (estão 10 gramas mais pesadas) e mantêm um drop de 8mm (41.5 e 33.5mm).
Por RecordModelo da marca francesa ganhou peso de forma considerável. É o único ponto menos bom
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Com um preço bastante competitivo, foi talvez o nosso preferido da coleção Aero
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