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Cruel. Se houvesse uma palavra para descrever aquilo que sucedeu este sábado a Jim Walmsley teria mesmo de ser esta. Afinal de contas, o ultramaratonista norte-americano esteve a correr mais de seis horas e falhou o seu objetivo por meros... 11 segundos. O objetivo era claro - difícil, mas claro: bater o recorde do Mundo dos 100 quilómetros, fixado em 2018 por Nao Kazami em 6:09:14 horas. E no final, Walmsley pode sentir que bateu mesmo na trave, já que cruzou a linha de meta nos 6:09:25.
Ainda assim, apesar da amargura por ter ficado tão perto do recorde mundial - até porque andou durante grande parte da prova num 'pace' para tal -, o corredor norte-americano sai com alguma recompensa deste desafio. Primeiro de tudo porque melhorou em 45 minutos o seu máximo pessoal na distância (numa outra tentativa - falhada - de recorde dos 100 quilómetros), mas também porque pulverizou o recorde norte-americano da distância, retirando-lhe mais de 27 minutos (estava em 6:27:44, na posse de Max King desde 2014). E, claro, porque ajudou a dar mais visibilidade ao modelo pelo qual todo este evento foi realizado, as sapatilhas Carbon X2 da Hoka One One, a marca que o patrocina há vários anos.
"Foi definitivamente uma das minhas corridas mais especiais. Sinto que dei tudo de mim, tirei tudo e lutei até à meta. Não senti que tenha desistido, mas custou ver os segundos a passarem... Fica um sentimento agridoce, mas acabei o dia com um recorde norte-americano e isso é algo que não surge todos os dias. E um recorde pessoal por 45 minutos... Foi um dia fantástico", assumiu o atleta, que em novembro foi o segundo colocado no Golden Trail Championship, realizado nos Açores.
E não se pense que Walmsley se vai ficar por aqui. "Vamos tentar de novo! Estamos no caminho certo e temos as sapatilhas certas para competir nesta distância e hoje ficamos lá perto. Não creio que tenha fechado um capítulo nos 100k. Feliz ou infelizmente haverá outra tentativa no futuro", assegurou.
Por Fábio LimaA nossa análise ao modelo da marca norte-americana
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