A nossa análise ao modelo de performance da marca alemã
Numa altura na qual a atenção dos corredores se volta cada vez mais para sapatilhas com perfis elevadíssimos, é sempre uma lufada de ar fresco quando podemos testar um modelo à antiga, baixinho e com uma verdadeira sensação de contacto com o solo. Mesmo que já contenha uma (espécie de) placa de fibra de carbono. É isso que encontramos nas Takumi Sen 10 da adidas, um modelo de treinos e provas rápidas e curtas, que já está no mercado há um ano, mas que apenas no final de 2024 tivemos oportunidade de testar. No final, diríamos que a espera valeu a pena.
O primeiro ponto essencial a apontar é que estas Takumi Sen 10 são um modelo indicado especialmente para esforços curtos e rápidos. Se estão à procura de umas sapatilhas para correr uma maratona (e até mesmo uma meia...) diríamos que é melhor procurar noutro lado. Mas podem, sim, ser uma excelente adição para encaixar na rotação de treino para um desafio de maior distância, especialmente para aqueles dias de séries mais fortes ou até mesmo um teste de tempo numa prova de 10 quilómetros. Para lá dessa distância entendemos que podem não dar o amortecimento necessário para uma experiência satisfatória.
Ainda assim, mesmo sendo um modelo de performance para esforços curtos, no qual a adidas apostou numa construção minimalista (daí o peso algo abaixo das 200 gramas), as Takumi Sen 10 conseguem ter um conforto global bastante satisfatório. O 'upper', ainda que minimalista, tem reforços acolchoados nos pontos estratégicos de maior contacto, nomeadamente o calcanhar e ainda a zona da língua. Em termos de ajuste, foi perfeito no nosso caso, mas quem tem pés largos pode encontrar problemas.
Outro ponto positivo neste modelo da adidas é a estabilidade, algo que se agradece já que este é um modelo destinado a dar o nosso máximo em provas curtas que, na maior partes dos casos, contam com algumas viragens bruscas nas quais qualquer deslize pode ser fatal. Ao longo do nosso teste, mesmo espremendo-as ao máximo e colocando ênfase em viragens algo pronunciadas, a resposta foi muito boa.
Aqui chegados, não deixamos nenhum ponto negativo, mas eles existem. O mais crítico deles deve-se ao perfil de sapatilha que temos aqui. É um modelo apenas para distâncias curtas, daí que o amortecimento não seja o seu forte. Até aos 10 quilómetros (ou 15, se o corredor for leve...) conseguem proteger as pernas de forma eficiente, mas depois disso... esqueçam! E isso, de certa forma, acaba por tornar estas Takumi Sen 10 num modelo de nicho de mercado. Quase como um capricho para quem gosta de ter um modelo para quase tudo. Se, pelo contrário, a carteira apenas permitir ter um modelo para séries que também possa servir para Tempo Runs, provavelmente o melhor é olhar para outro lado.
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