adidas Supernova Rise: a proposta que faltava na oferta da marca alemã

A nossa análise às mais recentes sapatilhas saídas da fábrica de Herzogenaurach

Os últimos meses têm sido de boas novidades saídas diretamente da fábrica da adidas em Herzogenaurach. Depois das bem sucedidas Adizero Adios Pro 3 e das Adizero Adios Pro Evo 1, a marca alemã apostou também em dar aos corredores uma nova opção cada vez mais requisitada: um modelo versátil, capaz de render em praticamente todas as condições. É aí que entram as novas Supernova Rise, umas sapatilhas que surgem no âmbito de um triplo lançamento da marca, juntamente com o Solution e o Stride.

Das três, a adidas colocou as suas fichas na promoção das Rise e a justificação parece ser clara: este é o modelo que maior aceitação no mercado terá. Pensadas para corredores com pisada neutra, as Supernova Rise surgem com um peso médio/alto, nas 289 gramas, e com um drop de 10mm (36mm/26mm). Se o peso pode assustar, a verdade é que, ao contrário do que sucedia com modelos como as Ultraboost, não se sente assim tão pesado nos pés, mercê da capacidade de resposta que a nova espuma de meia-sola é capaz de entregar. Quanto ao drop, é um pouco elevado, mas também ajuda bastante a promover uma transição mais eficiente a cada passada.

Falando em performance, as novas Supernova Rise são as primeiras sapatilhas da adidas a contar com a espuma Dreamstrike+, um composto inspirado na Lightstrike que temos visto nos modelos de performance. A ideia é, na base, a mesma: dar retorno de energia e também amortecimento à corrida. Diríamos que o objetivo é cumprido quase na perfeição, em especial a ritmos algo mais vivos. Já em andamentos mais lentos é possível que seja sentida alguma falta de amortecimento. Nada de grave... mas notámos isso.

Outra inspiração nos modelos de performance reside junto dessa espuma - na verdade está entre as duas camadas de Dreamstrike+ -, com uns energy rods que têm como propósito dar estabilidade à corrida, mas também ao mesmo tempo conforto e amortecimento, tal como alguma flexibilidade e uma sensação de corrida bem mais natural.

Quanto à zona superior, aí residirá a justificação e a culpa do peso algo elevado. É que a adidas fez questão de não poupar no conforto, apostando num upper bastante almofadado, tanto em torno do calcanhar como na zona da língua. Isso faz com que, quando tenhamos as Supernova Rise calçadas a sensação de conforto seja praticamente imediata. Apenas apontamos dois aspetos que não nos agradaram tanto: a respirabilidade e a aparente falta de estrutura, que ao cabo de algumas semanas faz com que as sapatilhas percam o seu formato natural.

Por fim, de notar a entrada em cena do composto de sola Adiwear, que não sendo de qualidade premium como o Continental consegue entregar um rendimento muito interessante, tanto em seco como em molhado. Quanto à durabilidade, parece ser algo que aponta bem perto ou acima dos 1.000 km.

Por Record
Deixe o seu comentário

Últimas Notícias

Notícias
Newsletters RecordReceba gratuitamente no seu email a Newsletter Premium ver exemplo

Ultimas de Record Running

Notícias
Notícias Mais Vistas