Tradicional modelo da marca japonesa conhece fortes mudanças nesta nova evolução
O facto de ir na sua 24.ª versão denuncia alguma 'velhice', mas isso não impede que a ASICS decida, aqui e ali, dar alguma rebeldia aos seus modelos mais antigos. Afinal de contas, a idade é apenas um número, não é verdade? Isso bem que se pode aplicar na análise a estas novíssimas ASICS Gel-Nimbus 24, a mais recente evolução de um dos mais bem sucedidos modelos saídos da casa japonesa, que para 2022 nos chegam com muitas novidades a reportar. E grande parte delas irão agradar bastante aos corredores, especialmente àqueles que, ano após ano, olham para as Nimbus como uma compra quase obrigatória para renovar a rotação de sapatilhas.
O primeiro ponto a destacar é a leveza. Não, não são um peso pluma como outros modelos, mas conseguir tirar 20 gramas no peso total é algo de assinalar. E isso retira logo as Nimbus da categoria dos pesos pesados (acima dos 300 gramas) e coloca-as no patamar mais abaixo, mercê dos seus 289 gramas. Lá está, não são dos modelos mais leves do mercado, mas este corte de peso é algo que se assinala e se agradece. E se o peso é logo aquilo que se sente ao pegar-lhes, assim que as calçamos e fazemos a primeira corrida percebemos outra alteração: as Nimbus estão bem mais responsivas. A grande responsável disso mesmo é a nova espuma da meia sola, que deixa de ser a tradicional Flyte Foam e passa a ser a Flyte Foam Blast, uma espuma bem mais responsiva, que nos dá um retorno de energia superior. E isso combinado com a cápsula de GEL dá-nos não só esse maior retorno, como também um suporte e amortecimento em linha do que já estávamos habituados neste modelo.
Outra alteração que se nota rapidamente em comparação com o modelo 23 é a quantidade de material acolchoado. Nestas 23 notamos que toda a zona que envolve o nosso pé algo mais fina, mas em nada perdemos a sensação de conforto. Ela está lá e diríamos que na mesma medida em que víamos no modelo anterior. A língua, por outro lado, está bastante mais 'elástica' e perdeu praticamente toda a excessiva almofada que tinha a enchê-la no 23. Foram gramas tiradas aqui e ali até chegar-se à poupança de 20, que bem agradecemos, como já dissemos.
De resto, as Nimbus continuam a ser as mesmas de sempre. A escolha certeira para acumular quilómetros sem problemas de maior, mantendo o conforto, estabilidade e amortecimento premium habituais. Da nossa parte, como teste de fogo, há cerca de uma semana fizemos uma maratona em ritmo algo mais lento ao que estamos habituados e a resposta e a satisfação com as sapatilhas foram positivas. Foi o ponto final de um teste intensivo de algumas semanas, com vários treinos de recuperação de uma outra maratona pelo meio. Havia necessidade de correr lento, preservar as pernas e prepará-las para o que aí vem. E nisso acertamos em cheio.
A zona superior da sapatilha apresenta um 'mesh' bastante respirável e bem elástico, que nos deixa o pé suficientemente à vontade para poder mexer-se (não em demasia) durante as nossas corridas. Olhando a outros aspetos, as Nimbus continuam a ter uma das solas mais duráveis do mercado, com uma tração que em nada fica a dever aos modelos anteriores. Curiosamente na maratona que fizemos com elas tivemos de enfrentar piso molhado e até algo perigoso e em momento algum nos sentimos desequilibrados.
A fechar, talvez o ponto menos positivo deste modelo ano após ano: o preço. Como modelo premium que é, as Nimbus 24 foram colocadas no mercado a 180 euros. Um preço provavelmente elevado para o mercado nacional, mas que por outro lado se justifica pela qualidade dos materiais aqui incorporados, mas também pela durabilidade deste modelo, que promete chegar facilmente aos 1000 quilómetros.
A nossa análise ao modelo polivalente da marca norte-americana
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