Corrida Volkswagen: voltámos a acelerar na Volkswagen Autoeuropa

Prova voltou depois de dois anos de interregno e continua a ser uma das experiências mais únicas do running português

Depois de dois anos de interregno por conta das condicionantes da pandemia de Covid-19, a fábrica da Volkswagen Autoeuropa voltou a abrir portas aos entusiastas da corrida. Ao contrário do habitual, não foi no 25 de abril, mas sim no 5 de outubro, mas na génese continua tudo na mesma. É uma experiência verdadeiramente única, que nos leva para um cenário normalmente vedado a pessoas externas à linha de produção onde se fazem alguns dos carros que encontramos nas ruas nacionais no nosso dia a dia. É uma experiência sem falhas, onde tudo está organizado ao pormenor, bem à imagem daquilo que se costuma ver nas organizações com o cunho da HMS Sports.

Estes serão, muito provavelmente, os 10 quilómetros mais diferentes do nosso país. E, curiosamente dos mais rápidos. Não vamos entrar na conversa da medição estar ou não bem feita - a organização garante que sim -, mas não deixa de ser curioso que aqui, onde saem algumas das máquinas que aceleram nas nossas estradas, também os corredores que por lá passam andam literalmente a voar. Até nós, que saímos desta prova com os 10 quilómetros mais rápidos!

Neste dia, em pleno feriado de 5 de outubro, tudo pára na linha de produção. A fábrica pára para deixar os corredores passar. Os carros ficam lá em cima, parados, enquanto nós passamos. É por lá que seguimos em duas ocasiões ao longo destes 10 quilómetros, com a chance de observar como os automóveis são produzidos, passar por baixo de alguns ainda em montagem (é incrível vê-los praticamente apenas com a carroçaria) e até sentir os cheiros da tinta, da borracha e todos os outros típicos deste tipo de instalações. Pelo meio passamos ainda pelas enormes retas de ligação entre os mais diversos pavilhões deste espaço, o que acaba por justificar a rapidez do percurso.

Falar de 10 quilómetros é sempre uma experiência curta, porque passam efetivamente num ápice, mas falar destes 10 quilómetros é uma experiência diferente. Daquelas que devemos pelo menos ter uma vez na vida. Se são amantes de velocidade/de automóveis como nós... mais ainda!

No próximo ano, correndo tudo bem, lá estaremos de novo!

Por Fábio Lima
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