HOKA Bondi 9: conforto e amortecimento elevados ao máximo

A nossa análise ao modelo de longa distância da marca francesa

Os últimos anos foram de viragem no mundo do running, com as marcas tradicionais a perderem cada vez mais espaço nas preferências dos corredores e a serem substituídas por outras que, há meia década, eram vistas como vanguardistas. A HOKA é uma dessas e os recentes dados de vendas e de valorização da casa mãe (a Deckers) ajudam a confirmá-lo. Outrora vista como uma marca apenas escolhida por um restrito lote de atletas, agora são cada vez mais aqueles que olham para os produtos saídos da casa francesa com a seriedade merecida. E é por modelos como estas Bondi 9 que isso é cada vez mais notório.

Não que sejam umas super sapatilhas. Porque não o são. Mas são aquele modelo perfeito para encaixar na rotação de um maratonista que precisa de umas sapatilhas para rolar sem preocupações com os ritmos. Ou, então, para corredores mais pesados que precisam de um amortecimento extra para os seus treinos diários. E, também, são uma excelente opção para quem está a iniciar-se. No fundo, são uma compra certeira para todo o tipo de corredores, ainda que não com o mesmo propósito para todos eles.

E isso explica-se logo por um número alto, que pode assustar, mas que é claramente entendível pela categoria em que as encaixamos (máximo amortecimento e longa distância). As Bondi 9 pesam 297 gramas no tamanho 42 europeu masculino. Conseguem estar abaixo daquela barreira das 300g, mas mesmo assim são, claramente, um modelo pesado. Ainda assim, um valor perfeitamente comum para a sua categoria. São, também, um modelo alto, com uma altura de perfil máxima de 43mm e um drop de 5mm. É o maximalismo, uma bandeira da HOKA desde sempre, aqui bem patente.

Menos velocidade, mais conforto

É difícil não ficar praticamente convencido ao primeiro contacto. Ao contrário de um outro modelo de amortecimento máximo que testámos ao mesmo tempo (iremos escrever sobre ele em breve), com as Bondi 9 sentimos um 'encaixe' quase imediato. Não tivemos aquela necessidade que por vezes sucede de fazer um período de adaptação. Foi calçá-las e sair alegremente para correr. São confortáveis ao calçar e confortáveis ao correr, mesmo ao cabo de vários quilómetros. E isso também faz com que sejam igualmente uma boa opção para caminhadas e uso no nosso dia a dia. Isto num modelo que, como bom bólide de luxo, está pensado para ter uma durabilidade alargada, tanto pelo 'upper' reforçado com materiais premium, como pela sua sola de alta durabilidade.

Apesar de ter um perfil elevado, com os tais 43mm de perfil máximo, as Bondi 9 são até bastante estáveis, muito por conta da sua plataforma mais larga. Contudo - e aqui até é algo estranho -, a forma é algo estreita, o que pode fazer com que este não seja o melhor modelo para quem tem pés mais largos.

E isso também faz com que este modelo, pelo menos em comparação com a concorrência mais direta, seja mesmo um ganhador claro. Especialmente pelo preço. Se as recentemente GEL-Nimbus 27 estão nos 200 euros, as Bondi 9 colocam-se 20 euros abaixo no preço, o que pode fazer pender a balança para o lado da marca francesa. Argumentos não faltam para lá do preço, já que no nosso entender as sapatilhas da HOKA revelaram-se bem mais agradáveis que as da marca japonesa (que iremos analisar em breve).

Por Record
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