Recordista do Mundo diz que modelo é "justo" e compara atletismo com a Fórmula 1
Os rumores já andavam no ar há algumas semanas, mas nunca como agora pareceu tão próximo o histórico anúncio da World Athletics relativo à proibição das mais avançadas sapatilhas da Nike, as tão faladas Vaporfly 4% e Next%.
O primeiro sinal disso mesmo surgiu no final de dezembro, quando o 'Irish Independent' deu conta em exclusivo da decisão do organismo que rege o atletismo mundial e agora a notícia espalhou-se pelos mais conceituados meios britânicos, que esta quarta-feira dão como certa a introdução de um novo regulamento para colocar um limite na altura da meia sola dos novos modelos e, por consequência, proibir o uso das Vaporfly.
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E se dúvidas haviam quanto à real possibilidade de essa regra entrar em vigor, até o próprio Eliud Kipchoge saiu esta quarta-feira a público para defender a legalidade do modelo, colocando em cima da mesa uma comparação curiosa ao mundo da Fórmula 1.
"São um modelo justo. Treinei imenso [para os recordes]. A tecnologia está a evoluir e não podemos negá-lo. Temos de acompanhá-la. Na Formula 1 a Pirelli fornece os pneus para todos os carros, mas é a Mercedes quem ganha. Porquê? Por causa do motor, por causa da pessoa. Por isso, em resposta aos que estão contra, é a pessoa que está a correr e não as sapatilhas. Na Fórmula 1 o que faz a diferença é a pessoa que está a conduzir, não quem faz os pneus", atirou o queniano, homem mais rápido da história na maratona, tanto em evento oficial (2:01:37) como num privado (1:59:40).
A confirmar-se esta proibição, a decisão da World Athletics obrigará não só a Nike mas também praticamente todas as marcas a reverem as suas apostas, já que o mercado parecia encaminhar-se definitivamente para modelos maximalistas, alguns deles com placas de fibra de carbono na meia sola.
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